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"Eu nasci depois que a minha mãe morreu". Quem ouve essa frase da pequena Nicoly imagina que se trata apenas de uma confusão própria das crianças pequenas, que não têm muita noção de tempo. Mas, ao se deter na declaração, o que descobrimos é um tremendo testemunho do poder de Deus. Gisely Bolanho Tonon, a mãe de Nicole, foi atingida por um raio, foi dada como morta, mas ressuscitou no IML. "Deus tinha um grande propósito na minha vida, por isso me preservou", diz.
A história toda começou nas férias de verão de 1997, quando Gisely, o namorado Christian mais um casal de amigos viajaram para Santa Catarina, onde pretendiam surfar e se divertir muito, nas praias de Garopaba. "Nós éramos surfistas e íamos para o Sul todo fim de ano", lembra.
Aquelas seriam férias memoráveis, sem que a namorada soubesse, Christian levava na bagagem um par de alianças para firmar o compromisso de noivado. Os dois já estavam juntos havia cinco anos e eram apaixonados. O grupo estava na Praia da Ferrugem, o dia estava lindo, mas, de uma hora para outra, começou a ventar forte, anunciando uma tempestda. Um deles foi até a água lavar os chinelos, enquanto Gisely, o namorado e a amiga Edi andavam em direção ao carro. " Eu e o Christian estávamos de mãos dadas, quando, num piscar de olhos, fomos arrebatados do chão e começamos a flutuar. A areia da praia também saiu do chão. Tudo aconteceu muito rápido e não sentimos nada. A grande sensação de dor surgiu quando a energia do raio se chocou com a energia da terra e nós, que estávamos no meio delas, fomos lançados com uma violência terrível ao chão. Ficamos grudados na areia. Um raio havia nos atingido! Depois de tudo, ouvimos um trovão ensurdecedor", conta.
Gisely diz que, nesse momento sentiu o corpo todo torcido. "Os músculos ficaram duros, a emoção foi de um grande choque, que me paralisou. O ar começou a faltar, o coração foi ficando fraco. Eu buscava forças para resistir. Face a face comigo estava o Christian, as nossas mãos estavam grudadas. Apesar da dor e da paralisia, eu continuava consciente. Mesmo em silêncio, clamava muito para que Deus nos salvasse. O Christian estava deitado de barriga para cima como eu. Lembro-me de que as roupas e os óculos dele estavam queimados. E jamais vou me esquecer do exato momento em que ele não encontrou mais forças e morreu. Eu tentava puxá-lo animá-lo, mas não conseguia mover um músculo sequer".
O socorro chegou pouco depois. "Só ouvia vozes. Todos estavam muito assustados e alguns até desmaiaram por causa do choque. Alguém disse: 'Vamos empurrá-los para dentro da areia para ver se a energia sai'. Senti muito medo de ser enterrada viva. O ar foi ficando escasso e eu apaguei antes de ser enterrada na areia", relata.
Gisely soube que os médicos legistas chegaram ao local e fizeram alguns testes de reflexo visual e de batimento cardíacos, constatando que os três Christian, Edi e ela estavam mortos.Todos foram levados ao IML. Lá, foram realizados novos testes de vitalidade e não encontraram sinais de vida em ninguém. Os laudos cadavéricos foram providenciados e as famílias foram avisadas.
Uma viva entre os mortos
No IML, o Senhor preparou uma grande surpresa. "Meu amigo que sobreviveu estava chorando por mim quando eu acordei. Ainda estava paralisada e comecei a gemer. A Edi também esboçou uma reação e, diante disso, nos transferiram para o Hospital São Camilo. A sensação de acordar numa mesa do Instituto Médico Legal foi terrível. Até hoje o cheiro dos cadáveres está impregnado na minha memória. Eu me senti como uma morta viva".
Os médicos providenciaram uma lavagem estomacal e Gisely diz ter visto muito sangue saindo dela. "Não demorou muito e Edi, que estava na mesma enfermaria que eu, teve uma parada cardíaca e morreu. Está bem viva na minha memória a cena das freiras cobrindo o corpo dela com lençol, ao meu lado".
Gisely teve cinco paradas cardíacas, queimaduras superficiais por todo o corpo, lesões em vários órgãos e muitos ossos fraturados. Mas sobreviveu a tudo. "Meus ossos cicatrizaram, de maneira sobrenatural, da noite para o dia. Até hoje tenho um caroço do lado direito da testa. Nesse local havia uma abertura craniana e os médicos insistem em fazer uma cirurgia para estudar melhor o que aconteceu, mas eu não deixo. Essa foi uma marca que Deus deixou no meu corpo para que eu não me esqueça de que foi Ele quem operou um milagre na minha vida. Até hoje a Medicina não consegue explicar como eu sobrevivi, mas desde o primeiro dia eu sei que foi pelo poder de Deus. As freiras do hospital ficavam ao meu lado o tempo todo e repetiam: 'Deus fez isso com você para que nós víssemos a glória dele'".
Testificando a bênção
Gisely conta que ficou ansiosa para sair do hospital, mas teve dificuldades para voltar para casa. "Sabia que se Deus tinha me deixado viva não havia nenhum motivo para me preocupar. Não poderia haver nada de errado comigo, um milagre desses não acontece por acaso. Eu tinha uma missão a cumprir e queria sair daquele hospital o mais rápido possível. Meu irmão teve que assinar um termo de responsabilidade e, no dia 31 de dezembro, embarquei de volta para São Paulo".
Em São Paulo, ela foi levada novamente a um hospital. "Eles queriam fazer mais exames e me internar na UTI, mas eu não quis. Meu namorado seria enterrado naquele dia e eu tinha que me despedir dele. Outra coisa que fiz questão de fazer nesse dia, foi ir à igreja evangélica onde congregava para contar o meu testemunho. Vários jornalistas queriam falar comigo, mas eu não tinha condições psicológicas nem físicas para isso. Estava abalada pela perda das pessoas que eu amava e meio fora do ar por causa dos calmantes".
"Eu jamais poderia ter filhos"
Novos exames, dias depois, constataram algumas seqüelas. "Havia perdido 50% da audição do ouvido esquerdo e 40% do direito, meus rins precisariam de acompanhamento pelo resto da vida e os meus órgãos reprodutores estavam muito comprometidos. Eu não conseguiria ser mãe por meios naturais".
Tendo que provar que estava viva, Gisely foi convocada pela justiça para o recolhimento do laudo cadavérico, que é o documento utilizado para a expedição do atestado de óbito. "Devolvi o laudo em juízo e eles entregaram o meu RG de volta. Assim não haveria mais dúvidas legais. Eu estava mesmo viva".
Um milagre completo
Em 1999, ela começou a namorar o Wilson, que já era meu melhor amigo há muitos anos. O casamento aconteceu em 2000, num penhasco voltado para o mar, no Morro de Sorocatuba, no Guarujá, com direito a chuva de pétalas vindas de um helicóptero que dava vôos rasantes. A cerimônia foi cinematográfica.
"Deus restaurou minha vida emocional e afetiva. Nunca questionei porque só eu sobrevivi porque sei que a nossa vida está nas mãos dele e que Ele tem um plano especial e diferente para cada um. Para provar que o poder de Deus vai além dos limites da Medicina, nenhum dos prognósticos que fizeram sobre a minha saúde se cumpriu. Embora faça exames regulares, meus rins não têm nenhuma alteração. Voltei a ouvir perfeitamente e, apesar de ter útero e ovários torrados, não tenho problemas de fertilidade. Eu e o Wilson planejávamos fazer um tratamento para engravidar quando engravidei naturalmente. A Nicoly nasceu totalmente perfeita e lindíssima, dando provas de que o Senhor, meu Deus, é aquele que me dá vida, uma vida em abundância", conclui.
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