Se tem é só fazer o seguinte :
Belzebu, o antigo príncipe dos demônios, em nosso atual Período Terrestre, chegou a um grau de perversidade impossível de pintar com palavras.
Quando o mago queria chamá-lo no astral, tinha que se armar de um valor terrível para poder fazer frente à besta mais monstruosa que tenham podido conhecer os inumeráveis ciclos de evolução histórica.
O mago pronunciava o sinistro mantra de evocações tenebrosas, que se escreve assim:
ANTIA... RA-RA-RA-RA...
Pronunciando-o dessa forma:
Annnnnnntiiiaaaaaaaaaaaaa...
Raaaaaaaaaaaaa - Raaaaaaaaaa - Raaaaaaaaaaaa - Raaaaaaaaaa...
Chamava Belzebu três vezes por seu nome.
Então, uma brisa de morte gelava a atmosfera do evocador e o príncipe dos demônios respondia com um rugido aterrador que parecia sair de todas as cavernas da terra.
Belzebu concorria ao chamado do valoroso mago. Seus passos eram como o trotar de um potro infernal, e sua presença, mil vezes mais terrível, mil vezes mais horrível que a morte.
Ai daquele ousado que se atrevesse a chamar o príncipe dos demônios sem estar devidamente preparado.
Porém o mago, bem disciplinado, firme como um guerreiro, estendia sua mão direita até o príncipe dos demônios e o conjurava com as seguintes palavras: “Em nome de Júpiter, Pai dos Deuses, eu te conjuro. Te Vigos Cossilim”. E o monstro ficava então apavorado.
Sua presença era como a de um gigantesco e cabeludo gorila. Com sua longa cauda envolvia seus discípulos e amigos enquanto falava com eles.
Seus olhos eram iguais aos de um touro, seu nariz igual ao de um cavalo, boca como de mula, seus pés e mãos enormes e horríveis; seu corpo, peludo como o de um gorila. Na cabeça trazia um barrete, em seus ombros uma capa negra de ríncipe dos demônios e em sua cintura um cordão com sete nós. Todas estas prendas denotavam que era um príncipe dos demônios, um mago negro de 13a. Iniciação Negra.
É isto.